Aquele lugar vazio, o mundo girando e eu sem saber quem sou.
Eu me refaço, desfaço e acabo por ser prisioneiro teu,
atrás das grades, sem direito a banho de sol.
Aonde a lágrima molha o papel eu vejo a loucura perdurar.
Movimento bruscos com o lápis na busca desesperadora por sanidade.
Sim, novamente aquela taça de vinho,
aquela música fodida e aquele sonífero pra tomar.
Como um tolo guardo o nosso retrato,
seu lugar na cama e a mesa pra nós dois.
Solidão, solidão, hoje és tu que me faz companhia,
não importa quem esteja ao meu lado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário