Detesto
conversar sobre besteiras de amor, essa coisa de amor pra mim é muito blá. Quer
dizer, eu achava que era... “E nada
protege de uma paixão vir acontecer.” Pensei em todos os detalhes dessa
estória maluca que estou a viver.
Depois que eu vivi algumas coisas eu me privei
de me apaixonar. Enfim, nos últimos tempos eu não sei o que aconteceu e deixei
meu coração, carente e sozinho, aberto. A paixão é diferente do amor, é uma coisa
passageira e o que ficar depois dela é o amor (Andei assistindo a propaganda da
serenata). Eu me sinto tão bem e tão transtornada perto de minha paixão. Ela me
deixa segura e ao mesmo tempo me deixa sem chão, ela faz com que meu coração
fique calmo com uma frase e quase saindo pela boca com uma palavra, ela faz com
que eu não me importe com o que vão falar de mim. Ela me dá forças pra
enfrentar os meus questionamentos. Ela faz os meus olhos brilharem e me deixa
sem graça quando estamos perto um do outro. Ela mexe com meus instintos e
desejos mais profundos e me faz dizer bobeiras do coração e ao mesmo tempo as
piores sacanagens. Ela me deixa assim, inconstante. É um fogo/frio, riso/choro,
loucura/razão que eu não sei o que realmente sinto.
Ela me lembra que temos que ter calmaria,
embora eu saiba que em nossos corações e corpos predomina uma grande
tempestade. Sabe aquela vontade desesperada de estar perto, de querer só pra
gente, aquela urgência, necessidade de nos misturar e sermos um só? Enfim,
a minha paixão não
me permitiu, não se permitiu, não nos permitiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário